quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Reflexão

Lendo o artigo abaixo, lembrei-me do que Deus tem feito em minha vida como Pastor; não é nada fácil estar diante de um paciente terminal e saber que Deus, na pessoa de Jesus pode a qualquer momento cura-la ou levá-la para si; Ser ministro do Evangelho nesta hora é ser mais humano, é ser mais compassível, é ser amor, é receber mais do que doar, parece estranho, o que disse mais é assim mesmo, muitos pensam que na hora crítica de uma enfermidade mortal é mais dar do que receber, mais é ledo engano, pois diferente disso, aprendemos mais do que ensinamos.
 
Pr.José Mauro
 
Leiam e reflitam
 

Doutor, Eu vou morrer?

 

PERGUNTE AO PASTOR

Pastor Antônio, quando lido com os meus pacientes, tenho em mente que devo fortalecer sua realidade interna com esperança. Que textos bíblicos você citaria para a pergunta: doutor, eu vou morrer?


Caríssimo doutor Marco Antonio, tudo dependerá do contexto. Quem é aquele para quem você está se dirigindo? Qual o seu quadro clínico? Em que idade se encontra? Qual sua relação com o cristianismo?

Algumas pessoas podem ser estimuladas a crer na cura. Por que não? Não estou dizendo que algumas pessoas devem ser encorajadas a crer que serão curadas, mas que a cura pode acontecer mediante a fé em Cristo. O cristianismo chegou até aqui por causa dessas respostas à oração, que revelaram a realidade da fé em Cristo.

Há aquelas, que devido ao quadro clínico, idade e outros fatores mais, parecem estar próximas mesmo da morte, como se a providência divina estivesse a emitir sinais claros de que elas vão morrer. Sendo crentes, nada mais as consolará do que saber que um Deus sábio e cheio de amor, decretou na eternidade, o tempo de vida de cada ser humano na terra (Sl 139). Falar do descanso eterno do santos e do que nos aguarda nesse país onde a glória de Deus habita, haverá trazer consolação que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar (Ap 21 e 22). David Brainerd, missionário americano, morreu perguntando a Deus: "por que a carruagem tarda?" Ele queria partir para estar com Cristo, porque contemplara o céu.

No caso do incrédulo, essa hora pode se configurar como a -oportunidade do governo gracioso e providencial de Deus-, de essa mesma pessoa ter um encontro com aquele do qual fugiu a vida inteira. Há aqueles que haverão de viver a mesmíssima experiência de um dos ladrões que morreu ao lado de Cristo: salvos no fim da vida (Lc 23: 39-43).

Que Deus continue lhe dando graça para exercer a medicina integral, que cuida do ser humano na totalidade da sua vida, a fim de que todos os seus pacientes percebam a singularidade de sua vida, mediante o tratamento singular do seu médico. Rogo a Deus, que você persevere na preocupação com aquele que recebeu notícia capaz de desconjuntar o maior valente. Como que essa gente precisa da nossa misericórdia! Nesse quadro de dor e aparente desamparo da vida, somos postos perante a condição frágil da existência humana. Que modo -em muitas ocasiões súbito- de ser revelada a insensatez da nossa independência em relação àquele por cujo poder somos mantidos vivos.

A sabedoria divina, contudo, é revelada em aparente crueldade da providência, uma vez que o Criador, - que não tem prazer na morte do pecador -, dá o tratamento que precisa ser dado àqueles que, somente são curados na alma, quando adoecem mortalmente no corpo.
 
Créditos
Antônio Carlos Costa é pastor da Igreja Presbiteriana da Barra, presidente do Rio de Paz e escreve para o Genizah
leia mais matérias em: http://www.genizahvirtual.com/
 

Nenhum comentário:

SALA DE ACONSELHAMENTO on-line

FALE COMIGO


Seu Nome
Seu E-mail
Assunto
Mensagem
Image Verification
captcha
Please enter the text from the image:
[ Refresh Image ] [ What's This? ]

Visitas